O Consórcio PCJ trouxe em seu boletim mensal sobre a disponibilidade
hídrica das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que tem como
referência os dados do mês de setembro de 2022 com informações sobre
precipitações, volume das reservas de água dos reservatórios, vazão dos rios da
região e projeção de cenários futuros.
No documento, verifica-se que no período de análise, as
chuvas voltaram a acontecer acima da média história (70,4%) nas Bacias PCJ.
Mesmo comportamento foi verificado na área de recarga dos reservatórios do
Sistema Cantareira, com precipitações 46,7% maiores do o esperado para o mês,
porém, o volume de água seguir estável, com ligeira queda de 0,79%. Em todos os
cenários projetados para o futuro, o Cantareira não deve sair da faixa de
alerta até o final de 2022.
O boletim traz ainda que as chuvas acumuladas em setembro
não foram suficientes para ampliar a disponibilidade hídrica na região, pois,
as vazões dos rios seguem em níveis baixos. O volume de água reservada nas
barragens, também, causa ainda apreensão para a estiagem de 2023.
A precipitação média registrada no mês de setembro, no
Sistema Cantareira, foi de 118,1 mm ficando 46,7% acima do registro histórico
para o mês, que é de 80,50 mm. No entanto, o acumulado anual de 2022 (janeiro a
setembro) foi de 796,20 mm, sendo 21,6% abaixo do acumulado histórico para o
mesmo período, que é de 1.016,10 mm.
Cordeirópolis
A cidade de Cordeirópolis também registrou um volume considerável,
até o momento e foi registrado 72 mm de chuva no mês de setembro e até a data
de hoje (07) já foram mais 17 mm, número
acima do registrado no mesmo período do ano passado, o qual ficou em 4 mm.
“Apesar do volume expressivo, foi suficiente apenas para
manter os níveis das represas, onde estava havendo perda de 5 cm por dia em
cada represa”, explicou o coordenador da Estação de Tratamento de Água (ETA),
Francisco Rinaldi Junior e acrescentou: “
é necessário continuarmos em alerta e que
venham mais chuvas para que o mês de
janeiro tenha um pouco mais de fôlego nas represas”.