Em Setembro, Bacias PCJ registram média histórica de chuva, mas ainda continuam insuficientes

Em Setembro, Bacias PCJ registram média histórica de chuva, mas ainda continuam insuficientes

07/10/2022 16:51:11

O Consórcio PCJ trouxe em seu boletim mensal sobre a disponibilidade hídrica das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que tem como referência os dados do mês de setembro de 2022 com informações sobre precipitações, volume das reservas de água dos reservatórios, vazão dos rios da região e projeção de cenários futuros.

 

No documento, verifica-se que no período de análise, as chuvas voltaram a acontecer acima da média história (70,4%) nas Bacias PCJ. Mesmo comportamento foi verificado na área de recarga dos reservatórios do Sistema Cantareira, com precipitações 46,7% maiores do o esperado para o mês, porém, o volume de água seguir estável, com ligeira queda de 0,79%. Em todos os cenários projetados para o futuro, o Cantareira não deve sair da faixa de alerta até o final de 2022.

 

O boletim traz ainda que as chuvas acumuladas em setembro não foram suficientes para ampliar a disponibilidade hídrica na região, pois, as vazões dos rios seguem em níveis baixos. O volume de água reservada nas barragens, também, causa ainda apreensão para a estiagem de 2023.

 

A precipitação média registrada no mês de setembro, no Sistema Cantareira, foi de 118,1 mm ficando 46,7% acima do registro histórico para o mês, que é de 80,50 mm. No entanto, o acumulado anual de 2022 (janeiro a setembro) foi de 796,20 mm, sendo 21,6% abaixo do acumulado histórico para o mesmo período, que é de 1.016,10 mm.

 

 

Cordeirópolis


A cidade de Cordeirópolis também registrou um volume considerável, até o momento e foi registrado 72 mm de chuva no mês de setembro e até a data de hoje (07) já foram mais  17 mm, número acima do registrado no mesmo período do ano passado, o qual ficou em 4 mm.


“Apesar do volume expressivo, foi suficiente apenas para manter os níveis das represas, onde estava havendo perda de 5 cm por dia em cada represa”, explicou o coordenador da Estação de Tratamento de Água (ETA), Francisco Rinaldi Junior e acrescentou:  “ é necessário continuarmos  em alerta e que venham  mais chuvas para que o mês de janeiro tenha um pouco mais de fôlego nas represas”.

Fonte: SAAE PCJ