Estiagem prolongada exige consumo consciente de água

Estiagem prolongada exige consumo consciente de água

06/07/2022 16:00:47

Como todos sabem, a água é um bem natural precioso e de acordo com especialistas, se o consumo não for de forma consciente, futuramente a população poderá enfrentar sérios problemas de falta de água.

O município de Cordeirópolis está há mais de 20 dias sem chuva significativa, pois a última foi no dia 20 de junho, registrando 12,5 mm.

Entre os meses de abril a setembro que é considerado época de estiagem é fundamental o compromisso de todos com hábitos de consumo que evitem desperdícios.

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Cordeirópolis (SAAE) informa que o nível e a vazão dos mananciais de captação estão dentro do permitido para este período de estiagem, porém com a escassez de chuva exige cuidados com relação ao consumo de água.

“De hora em hora, fazemos análises diariamente da água produzida, com o objetivo em trazer qualidade, esse é nosso compromisso com os cordeiropolenses” destacou o presidente da autarquia, Silvio da Silva.

Consumo

A captação de água bruta é feita de forma intercalada entre os mananciais do Ibicaba; Santa Marina; Represa de Cascalho ( Mirante) e Represa Barro Preto.

De acordo com o Diretor de Manutenção, Alexandre Concheti, são tratados diariamente mais de oito milhões de litros de água.

O Consórcio PCJ já vem emitindo alerta para o agravamento da estiagem aos seus municípios que compõe a Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Bacias PCJ). Segundo dados da equipe técnica do Consórcio PCJ, apenas no mês de junho, as chuvas foram 59,8% abaixo da média histórica em toda a bacia hidrográfica. O índice pluviométrico médio do último mês foi de 20,14 mm, quando o esperado seria de 50,14 mm. Esse comportamento tem sido verificado em todos os meses de 2022, a exceção apenas de janeiro, quando as chuvas foram acima da média.

 

Consumo Consciente

 

Nesse momento, é necessária campanha de conscientização sobre o cenário hidrológico para que a comunidade seja menos impactada possível, procurando evitar, assim, ver novamente as imagens de represas e rios secos, como na crise hídrica de 2014/2015.

Buscando orientar a população sobre o consumo consciente de água neste período de estiagem, o SAAE reforça alguns hábitos práticos para serem aplicados no dia-a-dia:

•             Redução do tempo de banho diário para no máximo 5 minutos. Lembrar de desligar o chuveiro durante o processo de ensaboar-se e aproveitar ao máximo o tempo de banho com a menor quantidade de água possível. Estudos demonstram que 5 minutos de chuveiro ligado consomem 15 litros de água, enquanto 15 minutos somam 135 litros;

•             Não estranhe e nem fique enojado, faça xixi durante o banho. Uma descarga convencional pode gastar até 14 litros de água, e uma de caixa acoplada 6 litros;

•             Junte o máximo de louça possível para lavar tudo de uma vez só. Na pia, abra a torneira apenas para o enxágue. Se usar máquina, espere juntar a capacidade máxima para ligá-la;

•             Escove os dentes de torneira fechada. Elas podem consumir até 12 litros em 5 minutos;

•             Não lave carro durante esse período. Caso necessário, limpe-o com pano úmido, com água num balde. O uso da mangueira para a lavagem tem potencial para consumir 560 litros de água em 30 minutos;

•             Reutilize a água da máquina de lavar roupa para higienização do quintal e outras atividades de limpeza doméstica. Não lave o quintal e calçada com água da torneira, tratada;

•             Fique atento aos vazamentos na sua casa, pois, eles podem ocasionar uma média de perda de 45 litros de água por dia;

•             Instale redutores de vazão em torneiras antigas para evitar o consumo exagerado ou troque-as por modelos mais modernos que já vem com esses equipamentos instalados;

•             Ainda que as precipitações estejam abaixo do esperado é importante reservar cada gota que cair do céu. Colete água de chuva para a rega do jardim e lavagem do chão. Importante! Não esquecer de colocar pastilhas de cloro na água reservada para evitar a proliferação do mosquito da dengue.

 

Fonte: SAAE