O Serviço Autônomo
de Água e Esgoto de Cordeirópolis, (SAAE) relembra moradores sobre necessidade
de separar as tubulações de águas pluviais e de esgotos.
Com o descarte irregular de água de chuva corre o risco de extravasamento
gerando danos estruturais à rede coletora e ocasionar, em certos casos, até o
retorno do esgoto para o interior das casas.
Qual é o lugar de cada água?
A água dos ralos (banho, limpeza de roupas ou de louças) e
dos vasos sanitários deve ser direcionada à rede de esgoto, que é a estrutura
preparada para receber esses tipos de resíduos líquidos. Quando recolhida pela
tubulação, é direcionada à ETE, local onde passará por diversos procedimentos e
tratamentos, até que esteja apta para retornar ao meio ambiente. Já com a água
de chuva o curso é bem diferente. Ela não precisa de tratamento e deve ser
destinada à rede de drenagem de água pluvial. Quando recolhida nas galerias e
tubulações, a água da chuva é conduzida de volta a rios e lagos, além disso,
quando a água pluvial é destinada ao local correto, é possível evitar
alagamentos em épocas de grande volume de chuva.
Entenda
Em grande parte dos casos, as ETEs recebem determinado
volume de efluentes e se a água da chuva seguir para o mesmo tratamento das de
uso doméstico, ocorre o aumento desproporcional da vazão, o que gera
dificuldades no processo. Por isso em todo o Estado de São Paulo, o decreto
5.916/75 determina a regra, no artigo 13 diz: “é expressamente proibida a
introdução direta ou indireta de águas pluviais nos ramais domiciliares de
esgotos sanitários”.
É necessário que os imóveis tenham duas saídas, a de esgoto
que recolhe os resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque, que se
trata de uma tubulação de menor porte, já que esse volume não costuma sofrer
grandes variações. A saída pluvial, que é maior, reúne a chuva e a água de
lavagem que escoa por ralos e calhas. Os tubos devem ser separados para que o
esgoto seja enviado para tratamento e para que as águas pluviais sejam
encaminhadas para córregos e rios.